Qual foi a última vez que você verificou quanto exatamente custa seu produto ou serviço?

Antes de se aventurar pelas terras do empreendedorismo, os novos empresários costumam caprichar na mochila. Estudos de viabilidade econômica e formação de preço são feitos com muito cuidado, até achar o ponto de equilíbrio ideal para dar partida na trilha. 

No entanto, depois de um tempo de funcionamento, é comum que gestores se deixem levar pelo fluxo do trabalho, fazendo apenas pequenos ajustes, conforme variações mais significativas nos custos de produção, e o mergulho profundo nas bases do negócio nunca mais acontece. Para fazer um Mapeamento de Custo e Serviço apropriado, consultores da BMCE indicam ficar de olho em duas coisas:

  • Análise de Receitas e Despesas: acompanhamento da evolução dos resultados mensais, criando um histórico que permite identificar eventuais sazonalidades, a partir de comparativos com períodos anteriores. 
  • Indicadores de Resultado e Performance: identificar os pontos que afetaram o resultado do negócio, como as razões para aumento de despesas e queda da receita, por exemplo. Para que esse trabalho seja eficiente, é fundamental que os dados sejam confiáveis e validados inicialmente.

Controle constante

Essa apuração deve ser feita constantemente, pois os processos de gestão são dinâmicos e imprevistos podem acontecer. Gastos indiretos, como ajustes imobiliários, administrativos e trabalhistas, afetam o custo total, e a variação da oferta e demanda desse produto ou serviço no mercado também infligem sobre os resultados do negócio.

A indicação de frequência desse acompanhamento varia de acordo com o perfil da companhia, a amplitude e a variedade das margens de lucro ou com o valor agregado do que é vendido. Quanto menor a margem de lucro com que se trabalha, mais frequente deve ser a análise. 

No entanto, não há uma regra e cada um pode estipular sua frequência ideal de acordo com o nível de risco que está disposto a correr. Mas segundo os consultores da BMCE, quanto maior a regularidade da apuração, melhor. 

Gestão estratégica

Ter controle sobre as variações de custo do negócio dá aos gestores autonomia para tomar decisões estratégicas, em vez de apenas lidar com crises. Um panorama seguro das principais fontes de lucro da empresa pode basear ações para otimização dessas margens e ajustes quando algo não vai bem.

Um exemplo de ação que só é possível com um bom acompanhamento é a prática comum em alguns segmentos de colocar preços abaixo do custo propositalmente, a fim de alavancar a venda de produtos mais rentáveis. Supermercados constantemente lançam mão dessa estratégia quando divulgam uma mega promoção de um produto chave, com nenhuma margem de lucro ou até prejuízo, a fim de aumentar o fluxo de consumidores na loja. 

Atraídos pela oportunidade de um item, o público acaba colocando no carrinho também outros produtos, que estão com as margens de lucro padrão, e o faturamento geral do estabelecimento cresce. A ideia pode ser aplicada em diversos setores e, normalmente, a venda do que está fora da promoção compensa a perda financeira inicial.

No entanto, se a venda desse produto ou serviço cresce mais que a dos rentáveis, a estratégia vai por água abaixo. Um gestor desatento, que só confere a entrada geral de receita no fim do dia e ignora a complexidade da composição dos seus resultados, vai ter um furo de caixa considerável antes de perceber que a coisa não saiu como o planejado. 

Ferramentas de controle

O importante é conhecer profundamente os próprios processos produtivos ou de prestação de serviço, possuir dados confiáveis e saber interpretá-los. Para isso, vale contar com o conhecimento de um profissional da área, como dos consultores da BMCE

Esse auxílio profissional agora é acessível também para micro e pequenas empresas, com um software e um aplicativo que possibilitam uma gestão fácil e intuitiva. São materiais, vídeos e webinários que colocam na palma da mão do gestor tudo o que ele precisa para gerir seu negócio. Entre em contato com a gente e conheça mais!

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