Conflitos, um dos principais problemas, transparência e papeis claros são algumas das principais características que deixarão sua empresa pronta para atingir seus objetivos.

As Empresas Familiares, além de ter os mesmos desafios e correrem os mesmo riscos que as formadas por Sócios sem grau de parentesco, estão sujeitos a riscos específicos: conflitos familiares, membros da família no quadro de funcionários, sucessão, dificuldade de demissão de parentes sem que afetem a relação familiar, insubordinação, entre outras.

Problemas entre áreas, Vendas com Planejamento, Financeiro com Compras, Marketing com Produção, Importação com Vendas, são comuns em qualquer negócio, porém, na Empresa Familiar a discussão continua fora do horário de trabalho. Isso muitas vezes geram conflitos sérios, colocando em risco a relação familiar, ou a empresa. O contrário também acontece, problemas familiares, conjugais, brigas entre irmãos, pais e filhos,  muitas vezes vão para dentro das empresas. Ná prática, separar os problemas não é tarefa fácil, regras claras podem ajudar bastante.

sucessão familiar costuma ser um grande desafio. Em sociedades sem grau de parentesco, a motivação costuma ser o investimento financeiro ou o conhecimento, já na empresa familiar não é bem assim, brigas são comuns, seja o filho que acaba de chegar, com ideias novas, vontade de empreender, porém, falta experiência. O pai, muitas vezes possui vícios antigos, relação muito próxima com funcionários antigos que dificultam a análise de eficiência. Esses são apenas alguns problemas que costumam ser encontrados nessas empresas.

Pesquisas mostram que no Brasil somente 36% das empresas sobrevivem a passagem para a segunda geração, 19% chegam a terceira.

A característica mais evidente nestas empresas, é que seus fundadores estão tão envolvidos na administração diária que não têm condições de planejar o futuro. A mesma paixão que levou a criar a empresa, impede de transferir o controle aos herdeiros, por mais capacitados que estejam.

Um planejamento cuidadoso é essencial para garantir uma boa transição, um bom plano de sucessão precisa descrever como deverá acontecer, quais os critérios de avaliação deverão ser seguidos para determinar quando o sucessor assumirá as atividades.

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